É o nome dado ao regime político comandado por um monarca (rei, imperador, príncipe, etc.) que exerce de modo hereditário e vitalício, sem qualquer consulta ao povo. Este monarca habita a Corte e tem o povo como súditos. A partir do momento em que o ser humano deixou de lado a vida de nômades e se instalou em um lugar praticando a agricultura e aos poucos estabelecendo cidades, virando assim sedentários, este regime teve seu início. Desse modo grupos restritos começaram a acumular riquezas e a criar um poder sobre os mais “pobres”, passando esse poder de forma hereditária. Uma forma de conservação de poder era a religião, onde o Monarca atribui a ele e a sua família uma “benção” através do mito do "direito divino", este dizia que Deus escolhia o rei para estar no poder, e este só era responsável perante Ele. Esse tipo de regime foi comum nos países da Europa durante a Idade Média e Moderna.
A maioria dos regimes monárquicos que existiram eram absolutistas, onde o monarca exercia o poder executivo e legislativo, tendo como principal exemplo desse regime o rei Luís XIV com sua frase “o Estado sou eu”, porém nos dias de hoje, os que continuam existindo tiveram que deixar esse absolutismo de lado, sendo limitados pelos poderes do parlamento, surgindo assim as monarquias constitucionais ou parlamentares, onde existe um parlamento, eleito pelo povo, responsável pelo poder legislativo e o monarca fica responsável pelo normal funcionamento das instituições. Esse tipo de monarquia surge após a Revolução Francesa. Outra forma de monarquia é a eletiva, onde o monarca é eleito por votação e exerce cargo vitalício, sendo um exemplo disso o Papa.
No Brasil a monarquia aconteceu entre os anos de 1822 e 1889, com os reinados de D. Pedro I e D. Pedro II, porém não foi aderida por outros. No ano de 1993 aconteceu um plebiscito sobre a forma e o sistema de governo do país, no qual os eleitores deveriam decidir se seria exercido um sistema republicano ou monarquista, onde foi decidido pela república.
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